Já se foi o tempo em que uma pessoa era simplesmente rotulada como tendo “labirintite” e teria apenas que conviver com esta situação. A medicina vem avançando exponencialmente e com isto novos tratamentos surgem. O mais importante quando estamos frente a um paciente apresentando sintomas de tontura rotatória ou sensação de mal estar e flutuação é entender que estes são sintomas e não a doença por si só.Com isso em mente a função do médico é procurar a causa da vertigem através de um exame físico minuncioso e eventualmente de exames laboratoriais ou de imagem se forem necessários. Com a definição do diagnóstico será possível em grande parte de pacientes o tratamento específico e resolução completa da patologia causadora dos sintomas e, com isso, a melhora da “labirintite”.
Seguem abaixo algumas informações técnicas sobre o assunto:
A vertigem pode se apresentar como uma sensação de instabilidade ou de flutuação, de que tudo está rodando ou de que a própria pessoa está rodando.
Pode ter diversas etiologias, sendo as mais comuns:
- – Vertigem Postural Paroxístca Benigna;
- – Síndrome do desequilibrio do idoso;
- – Síndrome de Ménière;
- – Alterações de propriocepção;
- – Alterações Metabólicas;
- – Viral;
- – Labirintite infecciosa.
O diagnóstico é feito através de avaliação otorrinolaringológica, Audiometria, Impedânciometria, Vectoeletronistagmografia e exames laboratoriais.
O tratamento varia de acordo com a causa, podendo variar desde medicamentos, fisioterapia, hidroginástica, reabilitação vestibular até cirurgia.
Além disso, para os pacientes com vertigem valem algumas orientações:
Não ingerir:
- – Cafeína e seus derivados – café, chocolate, chá mate ou preto e coca-cola;
- – Estimulantes em geral – guaraná, pó de guaraná, energéticos;
- – Gorduras e frituras;
- – Doces em geral, principalmente açúcar mascavo;
- – Bebidas alcoólicas;
- – Tabaco.
É importante comer a cada três horas e, durante a crise, não assistir televisão, ler livros ou ficar no computador.